segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Suzanne Vega prefere contar histórias a fazer política

Para a cantora e compositora norte-americana Suzanne Vega, poucas coisas poderiam ser mais maçantes que fazer política com seu trabalho.

Conhecida sobretudo por sucessos do início de sua carreira como Luka e Tom's Diner, Suzanne Vega diz ter posições políticas definidas e não se incomoda em manifestá-las. Mas seu trabalho diz respeito sobretudo às pessoas.

Ela está em Estocolmo em uma turnê para divulgar seu primeiro álbum em seis anos, chamado Beauty & Crime, uma coleção de canções que contam histórias, muitas delas sobre os nova-iorquinos no pós-11 de setembro.

"Não posso imaginar nada mais tedioso que compor uma canção sobre o Partido Democrata, e como sempre vou votar nele", disse a cantora em entrevista.

"Prefiro compor sobre histórias individuais. Para mim, isso rende a melhor canção política." A cantora ainda não decidiu em quem vai votar na eleição presidencial.

"Gosto de Hillary Clinton. Já a ouvi discursar. Acho ela uma mulher brilhante." Ela também tece elogios ao principal rival de Clinton, Barack Obama.

Luka, que fala de abuso infantil, foi a canção que a levou à fama, em 1987.

Três anos mais tarde, uma versão remixada de Tom's Diner, monólogo urbano divertido sobre relacionamentos, chegou à quinta posição nas paradas americanas e foi número um em vários países europeus.

Vega diz que acharia ótimo ter um single que fosse outro grande sucesso, mas que está mais preocupada em apenas compor "canções realmente interessantes" que expressem seus sentimentos.

Esse processo de composição às vezes é muito demorado para ela. "Sempre trabalho com várias coisas ao mesmo tempo", diz. "Às vezes levo 15 anos para concluir uma canção que comecei."

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