sexta-feira, 15 de junho de 2007

Show do Pearl Jam é cancelado após forte vendaval em Veneza

Um vendaval atingiu Veneza na sexta-feira (15), ferindo cerca de 25 pessoas e levando ao cancelamento de um festival que tinha como grande atração a banda norte-americana de rock Pearl Jam, disseram autoridades e a organização do festival.

O vendaval ocorreu no final da tarde, derrubando torres de som e vigas no palco do Heineken Jammin' Festival, além de árvores no parque vizinho. Vários veículos foram virados com a força dos ventos.

O parque onde o festival aconteceria fica na parte continental da cidade. Não há relatos de danos na parte histórica, sobre uma laguna.

O prefeito de Veneza, Massimo Cacciari, disse que 19 pessoas foram hospitalizadas, mas só uma sofreu fraturas graves, segundo a agência Ansa.

O tráfego na ponte que liga o centro ao continente foi temporariamente interrompido por destroços.

O show de sexta-feira à noite seria a única apresentação do Pearl Jam na Itália na atual turnê. A banda vendeu mais de 9 milhões de cópias do seu álbum de estréia, "Ten", e emplacou a faixa "Man of the Hour" na trilha sonora do filme "Peixe grande", de Tim Burton.

Universal Music compra gravadora britânica por US$ 65,8 milhões

A companhia de discos do cantor inglês Morrissey, a Sanctuary Records, aceitou hoje a oferta de compra de uma das maiores companhias fonográficas do mundo, a Universal Music Group (UMG), que avalia o grupo britânico em £ 44,5 milhões (cerca de US$ 65,8 milhões).

Segundo um comunicado divulgado hoje pela Sanctuary, a aceitação da oferta de compra acontece no mesmo dia em que a fonográfica britânica anuncia uma redução de seu prejuízo durante a primeira metade do ano, que caiu de £ 26,7 milhões para £ 6,6 milhões.

Para a Sanctuary Records, um selo independente entre cujas estrelas estão os cantores Elton John, James Blunt e Nancy Sinatra, a operação representa "se beneficiar da estrutura de capital da Universal", afirmou hoje o presidente da fonográfica, Robert Ayling.

O presidente e diretor-executivo da Universal Music, Doug Morris, afirmou que a Sanctuary "se encaixa muito bem na nova estratégia" do grupo, porque "permitirá ampliar as operações da Universal para resistir à queda nas vendas de discos compactos".

A Sanctuary, que também se encarrega das turnês de cantores como Amy Winehouse e James Morrisson, rejeitou em junho de 2006 a oferta apresentada pela sua rival Mama, que conta com grupos como o Kaiser Chiefs.

Ivete Sangalo brilha no desfile da Neon

Ivete Sangalo entrou na passarela sentindo um misto de emoção e nervosimo. Foi o que contou a cantora, que desfilou para a grife Neon no terceiro dia da São Paulo Fashion Week, em entrevista concorrida e tumultuada nos bastidores do desfile.

De acordo com assessores de imprensa da semana de moda, Sangalo e sua equipe decidiram interromper a entrevista porque um jornalista teria sido mal-educado com sua irmã.

Antes disso, ela contou que manteve a calma até chegar à Bienal, mas que, conforme a proximidade do desfile, foi ficando nervosa. Indagada como se sentiu em seu momento Gisele Bündchen, ela respondeu ter ficado "super emocionada", inclusive, com a trilha do desfile.

Bem humorada, ela definiu a estampa do vestido longo que usou na passarela como "Deus olhando para a Bahia".

Foi o primeiro grande desfile da cantora, que teve um camarim exclusivo, mas sem pedidos especiais.

Para manter a forma, ela ensinou: "Mantenho sempre uma vibração de saúde". Sangalo disse, entretanto, que gosta de comer.

Lauryn Hill demora, mas conquista público ao final

A placa na entrada já indicava que as coisas deveriam ser do jeito dela: Lauryn Hill não, miss Lauryn Hill. E foi exatamente assim nas mais de duas horas de show da cantora norte-americana na noite desta quinta-feira (14) em São Paulo.

A concorrida apresentação, vista por um público de 4.000 pessoas no Tom Brasil Nações Unidas, trouxe sucessos da ex-vocalista do Fugees em versões bastante diferentes das originais - mesmo sendo a primeira vez que visita o país - e fez um giro por diversos gêneros da música negra como hip hop, soul, jazz e gospel e música jamaicana.

Um indício de que a noite seria conduzida da maneira que miss Lauryn Hill quisesse estava no atraso considerável para o começo do show. Marcada para as 22h, a performance só teve início uma hora e meia depois, com a subida - inicialmente sob vaias - dos 11 integrantes da banda da cantora ao palco.

Ainda assim, foi preciso mais 15 minutos de jam session entre o grupo para que finalmente ela, vestida com um casaco salmão e um boné quadriculado, saudasse o público paulista pela primeira vez. Na platéia, fãs de hip hop, modernos e playboys, além de VIPs como o Sepultura Andreas Kisser e a baiana Ivete Sangalo.

A cantora investiu o primeiro quarto de sua apresentação em interpretações menos cantadas, com alguma influência do vocal de MCs jamaicanos - com certeza a convivência com Rohan Marley, com quem tem quatro filhos, fez alguma diferença. Lauryn Hill se movimentava no palco, enxugava o suor o tempo todo com a toalha preta a tiracolo, só que o gelo na apresentação ainda precisava ser quebrado.

"To Zion" tratou de fazer isso, mas já era um pouco tarde: o aperto inicial na pista deu lugar a espaços, já que os menos entusiasmados começavam a deixar a casa. Mas foi a partir daí que Lauryn Hill injetou força no espetáculo. Após o belo momento com o lamento "Zimbabwe", a cantora trouxe hits da época dos Fugees como "Zealots" e "Ready or not (here I come)", que levantaram a platéia e deixaram no ar a pergunta: por que não um pouco antes?.

Mas ainda era esperado o maior hit da carreira de Lauryn Hill, o cover de "Killing me softly", que já era pedido na pista. Quando a cantora deixou o palco antes de um próximo bis, o público não quis esperar e começou a puxar a música. Ainda levou mais alguns minutos e outra faixa até que miss Hill cumpriu o esperado e trouxe uma versão sem os radicalismos vistos até então na noite.

Ainda houve tempo para a nova música, "Lose myself", do desenho da Disney "Tá dando onda", e para outro grande sucesso da época dos Fugees, "Doo wop", que veio emendada com o clássico do soul "Heat wave", de Martha & The Vandellas. Faltou "Everything is everything", mas à essa altura o público já sentia que a apresentação não tinha sido perdida e que, apesar de em cima da hora, Lauryn Hill dá um gosto do que fez a sua fama.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Paul McCartney faz show quase "secreto" em Nova York

Paul McCartney subiu ao palco de uma pequena danceteria na quarta-feira (13) e fez uma apresentação organizada de última hora com 20 canções, incluindo sucessos do Beatles e outros selecionados de seu novo álbum, "Memory Almost Full".


O show gratuito para cerca de 700 fãs no Highline Ballroom, no distrito de Chelsea, em Nova York, foi montado às pressas, tanto que o site de McCartney só o anunciou no dia anterior. Os ingressos foram distribuídos pelo site e para fãs que fizeram fila na quarta-feira diante do local do show.

O ex-beatle, membro do Hall da Fama do Rock and Roll, cantou 12 músicas do grupo, entre elas a que abriu o show, "Drive my car". As canções remanescentes saíram do novo álbum e de outros projetos solos do artista.

McCartney estreou na terceira posição - sua colocação mais alta em uma década nas paradas pop dos EUA - na quarta-feira com seu primeiro álbum feito para a rede de café Starbucks Corp.

"Memory almost full" é o primeiro lançamento da Hear Music, um selo novo formado pela Starbucks e pelo Concord Music Group, especializado em jazz.

McCartney, que na próxima segunda-feira completa 65 anos, passou a maior parte de seus 45 anos de carreira com a gravadora EMI Group, que ainda distribui o catálogo dos Beatles.

O compositor estava à vontade no ambiente intimista do show e falou ao público sobre a composição de algumas das canções.

"Me lembro de escrever esta canção numa casinha na qual morávamos em Liverpool. Eu estava sentado na sala, olhando pelas cortinas de rendinha e pensando 'eu queria ser um astro', como vocês pensam, mas isso nunca acontecia", brincou antes de cantar "I'll follow the sun", de 1964.

Set list do show:

“Drive my car”
“Only Mama knows”
“Dance tonight”
“C moon”
“The long and winding road”
“I’ll follow the sun”
“Calico skies”
“That was me”
“Blackbird”
“Here today”
“Back in the U.S.S.R.”
“Nod your head”
“House of wax”
“I’ve Got a feeling”
“Matchbox”
“Get back”
“Baby face” (snippet)
“Hey Jude”
“Let it be”
“Lady Madonna”
“I saw her standing there”

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Músicos procuram o 'clube dos Beatles' em busca de sucesso

O som de rock 'n roll é ouvido no fundo, enquanto spots amarelos e vermelhos iluminam os corredores escuros do The Cavern. Tudo está quase como era na época em que os Beatles tocaram aqui, só que não estamos mais na década dos "swinging 1960's".

O The Cavern ainda atrai peregrinos a Liverpool para homenagear o passado, mas o bar legendário onde os "Fab Four" começaram a ganhar destaque também se tornou um lugar onde músicos de hoje buscam a fama futura.

Ao lado de seu papel reconhecido na preservação do legado dos Beatles, o pub mundialmente conhecido também abriga concursos como o International Pop Overthrow, no mês passado.

"O Cavern não se fixa apenas no passado, mas também na música de hoje", disse o proprietário e gerente do clube, Dave Jones.

"Não estamos presos ao passado; vendemos o presente e o futuro. Mas, para quem vem aqui numa espécie de peregrinação, procuramos oferecer isso a eles de maneira natural."

O Cavern original, no qual os Beatles começaram a apresentar-se em 1961, foi demolido em 1982 para a escavação do terreno. Mas os tijolos da construção foram guardados, tratados e usados na construção do clube que hoje ocupa seu lugar.

O clube foi fechado por algum tempo, mas reabriu em 1991 sob nova direção. Os arcos de tijolinhos aparentes e o palco com fundo de mosaico foram reconstruídos para se parecerem o máximo possível com a casa original, disse Jones.

Telas de TV enfeitam as cavidades nas paredes e exibem imagens de concertos e entrevistas dos Beatles. As quintas-feiras são reservadas para bandas de tributo aos Beatles.

Em agosto o clube vai comemorar o 40º aniversário do álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", dos Beatles.

Beatles visitam



Os Beatles - ou, melhor dizendo, os dois membros da banda que ainda sobrevivem - ainda aparecem no local de vez em quando. Paul McCartney escolheu o Cavern para fazer sua última apresentação ao vivo no século 20, e Ringo Starr passou por lá em 1993.

"É o nome, é o fascínio que leva as bandas a quererem tocar aqui", disse Jones.

Atraídos pela história do clube e a possibilidade de serem contratados por grandes gravadores, artistas de todo o mundo procuram o Cavern Club.

Brian Epstein, que se tornaria o empresário dos Beatles, viu a banda pela primeira vez em 1961, no Cavern, e a contratou.

Músicos modernos - como Nicola Finezza, que veio da Itália com sua banda Home - também se emocionam com a possibilidade de tocar no The Cavern e torcem para também fazer sucesso.

"Existe história aqui", disse Finezza. "Os Beatles fizeram história; música rock'n'roll foi feita aqui."

Bob Dylan vence o prêmio Príncipe de Astúrias das Artes


O lendário músico norte-americano Bob Dylan foi agraciado nesta quarta-feira (13) com o Prêmio Príncipe de Astúrias das Artes-2007, por ser "um mito vivo na história da música popular e farol de uma geração que teve o sonho de mudar o mundo".

Considerado o maior poeta do rock, Dylan, de 66 anos, é reconhecido como uma das maiores influências musicais do século 20, além de encarnar o movimento pacifista da década de 1960. Entre seus sucessos se destacam as canções "Blowing in the wind" e "Like a rolling stone".

"Austero nas formas e profundo nas mensagens, Dylan conjuga a canção e a poesia em uma obra que faz escola e determina a educação sentimental de muitos milhões de pessoas", disse José Lladó, presidente do júri reunido na cidade de Oviedo, nas Astúrias.

Ele venceu a pianista portuguesa Maria João Pires, os arquitetos Frank Gehry e Rafael Moneo e o músico Andrew Lloyd Webber.


Dylan, nascido Robert Zimmerman numa família judia de classe média em Minnesota, lançou em 2006 seu primeiro disco em cinco anos, "Modern times".

O cantor e compositor, que também é escritor, cineasta e ator, mudou de nome, de religião e de estilo musical ao longo da extensa carreira, que já resultou em quase 50 álbuns e centenas de canções.

A Fundação Príncipe de Astúrias abriu na semana passada a temporada de prêmios com o de Cooperação Internacional, concedido ao ex-vice-presidente norte-americano Al Gore.

A cada ano são entregues oito prêmios, que incluem 50 mil euros e uma escultura criada e doada especificamente para esse fim por Joan Miró.

Ainda serão entregues neste ano os prêmios de Comunicação e Humanidades, Pesquisa Científica e Técnica, Letras, Ciências Sociais, Esportes e Concórdia.

A cerimônia de entrega ocorrerá no outono espanhol no Teatro Campoamor, de Oviedo, e será presidida pelo próprio Príncipe de Astúrias, filho mais velho do rei Juan Carlos 2º.

Após 15 anos, Roberto Carlos se apresenta no Canecão

A última vez que Roberto Carlos havia cantado no palco do Canecão, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, foi em 1992, com a turnê Coração. De lá pra cá, foram 15 anos de espera. O Rei voltou à casa de espetáculo na noite desta terça-feira (12), Dia dos Namorados, iniciando uma temporada de duas semanas.

Foi o primeiro show do cantor depois da polêmica gerada em cima da biografia não-autorizada “Roberto Carlos em Detalhes”, do escritor Paulo César de Araújo.


Bem humorado, o cantor chegou a brincar com a polêmica de uma discutida censura à publicação: “No dia em que eu escrever um livro sobre a minha vida e... caramba! Quem mandou eu improvisar?”, disse o cantor. “Eu vou reservar um espaço especial para o Canecão”, declarou.



Muitos fãs aguardavam desde cedo a abertura dos portões. Para eles, é praticamente impossível conhecer alguém que não tenha pelo menos uma canção do Rei na ponta da língua. Seja influenciado pela mãe ou pela avó, todos guardam algum detalhe do repertório romântico de um dos cantores mais populares do país.

O público presente passeava por todas as idades. Gerações de famílias inteiras estavam envolvidas no evento. Luiza Albuquerque, de 58 anos, fã de carteirinha, levou as filhas, Fabiana, de 31 anos, e Viviane, de 26, e o neto, Pablo, de 10, para o show. O menino disse que aprendeu a gostar das músicas com a avó.

“Minha mãe e minha avó me ensinaram as músicas de Roberto Carlos. Eu gosto muito das canções dele. Já sei cantar todas e não vejo a hora do show começar, estou muito ansioso”, disse o garoto.

O repertório foi um mistério até a abertura da “Tour RC 2007”. Ele e seu maestro, Eduardo Lages, decidiram na sexta-feira (9), quais músicas entrariam no show. As dúvidas acabaram às 22h, quando as luzes do palco acenderam e a orquestra RC9 começou a tocar um pout-pourri instrumental com muitas canções conhecidas do rei.

Dezesseis integrantes formam a banda regida por Eduardo Lages. Muitos acompanham Roberto Carlos desde a época da Jovem Guarda, outros entraram logo em seguida. Foram 21 canções em 1h50 de espetáculo, com um pouco de cada fase da carreira do cantor. No repertório não faltaram músicas como “Detalhes”, “Outra vez” e “Proposta”.


Tantas emoções

"Emoções", uma das músicas mais conhecidas do Rei, abriu o espetáculo. Um Roberto Carlos feliz e bem humorado emocionou o público estimado em 1800 pessoas. A canção traduziu o momento do Rei durante todo o show. Segundo ele, voltar a tocar no Canecão era um sonho. Foi lá, que o cantor fez o seu primeiro grande espetáculo, em 1970, um marco na sua carreira.

Após fazer uma declaração de amor ao público e à casa de espetáculo, Roberto Carlos cantou “Como é grande o meu amor por você”. A música foi cantada em uníssono, trazendo lágrimas e arrepios aos mais apaixonados.

Em seguida, o cantor colocou todo mundo para dançar com o sucesso “Além do horizonte”, regravada recentemente pelo grupo mineiro J Quest.

O Rei provou que além de cantar também é instrumentista. Ele pediu licença à RC9 e, com um violão nas mãos, cantou e tocou “Detalhes”, para delírios dos fãs presentes. Mas o maior momento de emoção foi quando Roberto Carlos sentou-se em frente a um piano branco e conduziu “Acróstico” e “Amor sem limites”, ambas escritas em homenagem à sua mulher, Maria Rita, falecida em dezembro de1999, vítima de câncer.

Numa mistura de luz e cor, o Rei surge com um dos grandes sucessos da Jovem Guarda: “O Cadilac”. Mais uma vez, o carioca mostrou porque é fã de Roberto Carlos. Todos cantaram a música em coro e ficaram eufóricos quando um Cadilac vermelho inflável, de aproximadamente 6 metros, surgiu no meio do palco. O mesmo aconteceu em “O Calhambeque”, trazendo uma réplica azul do veículo.

No meio do espetáculo, Roberto Carlos canta “Negro Gato”, banida por ele do seu repertório desde que ele iniciou o seu tratamento contra o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). “Eu comecei a cantar essa música no ano passado. Faz parte do bom resultado contra a terapia do TOC”, brincou.

Como se não bastasse, o cantor provou em “É preciso saber viver” que não tinha mais problemas com a doença. Pela primeira vez, desde que iniciou o tratamento, ele cantou o verso original “se o bem e o mal existem”. Antes ele citava “se o bem e o bem existem”. O publico gritou e aplaudiu de pé.

A última parte do show apresentou canções, como: “Cavalgada”, “Café da Manhã” e “Os Botões da Blusa”. No final, como não poderia deixar de ser, Roberto Carlos distribuiu rosas vermelhas e brancas ao som de “Jesus Cristo”.

A nova temporada de Roberto Carlos reservou surpresas e trouxe uma noite única para todos aqueles que decidiram comemorar o Dia dos Namorados ao lado do Rei. A turnê acontece no Canecão até o dia 24 de junho.


Celebridades compareceram ao show

No meio da platéia de 1800 pessoas, era possível ver muitos artitas que foram assitir o primeiro show da turnê “Tour RC 2007”, no Canecão.

O cantor e compositor e ministro da Cultura, Gilberto Gil, esteve presente e disse que não havia data melhor para o Rei estrear no Rio de Janeiro.

“É uma coincidência incrível. O Roberto tem essa marca, o romantismo. Ele disse que fez questão de fazer o show hoje”, declarou o ministro.

Quem também marcou presença foi a atriz Camila Pitanga, a Bebel de “Paraíso Tropical”. Ela levou a avó, Maria Helena, para ver o show do Rei pela primeira vez.

“Estou realizando um sonho da minha avó. Tudo está sendo mágico e perfeito para ela, que sempre foi fã do Roberto, mas nunca teve a oportunidade de vê-lo de perto. Esse dia é dela”, falou a atriz.

Entre os convidados, também estavam a autora de novelas, Glória Peres, o ator Antônio Pitanga e a mulher, Benedita da Silva, os cantores e compositores Zeca Pagodinho e Lenine, e o casal Maurício Mattar e Paola Oliveira.




terça-feira, 12 de junho de 2007

Cantora mexicana Thalía espera o primeiro filho


A cantora e atriz mexicana Thalía está grávida de seu primeiro filho depois de seis anos de casamento com o empresário norte-americano da música Tommy Mottola, anunciou ela nesta terça-feira (12) em seu site oficial.

Thalía foi a capa da última edição da revista Hola! México, publicada na terça-feira, em uma foto de perfil com um vestido dourado e suas mãos sobre o ventre. A revista informou que a cantora espera uma menina.

"A cegonha está a caminho da casa de Thalía" era a frase no site.

Thalía, de 35 anos, ficou famosa interpretando heroínas humildes -- todas de nome María -- em uma série de três novelas da rede Televisa na década de 1990.

Ao mesmo tempo ela se consolidou como uma das cantoras pop mais famosas do México e da América Latina graças a canções como "Amor a la mexicana".

Após seu casamento em dezembro de 2000 com Mottola, ex-chefe da Sony Music, ela lançou mais alguns discos, incluindo um em inglês. Thalía, que vive a maior parte do tempo em Nova York, não grava há cerca de dois anos.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Revista diz que Britney e Kevin Federline estão juntos

A revista de celebridadades australiana "NW" estampou em reportagem de capa que Britney Spears e Kevin Federline estão juntos novamente.

Segundo a publicação, a cantora disse aos amigos mais próximos que ela e o ex-marido voltaram às boas. "Durante os dias que passou no México ela estava num ótimo humor. Ela confessou que a alegria é porque ela e Kevin estão lentamente voltando", contou uma pessoa próxima da princesinha do pop.

Os amigos disseram que a última coisa que eles esperavam era que o casal voltasse depois da separação ocorrida no ano passado - o divórcio dos dois saiu em março deste ano.

A reportagem também diz que quando Kevin Federline visita os filhos Sean, 1 ano e 9 meses, e Jayden, 9 meses, ele fica cerca de quatro horas na casa de Britney e às vezes passa a noite por lá.

Rolling Stones voltam para casa 30 anos depois com grande show

Os Rolling Stones voltaram a tocar em sua terra natal pela primeira vez em 30 anos para mais de 60 mil pessoas neste domingo (10) à noite, fechando o festival da Ilha de Wight. O show faz parte da turnê "mais lucrativa da história da música", que deve levar a banda para a Espanha a partir do dia 21 de junho.

O concerto de duas horas na Ilha de Wight também teve duetos com Amy Winehouse e Paolo Nutini. Clássicos dos Stones, como "Satisfaction", "Simpathy for the devil" e "Brown sugar" fizeram parte do repertório, além de músicas do novo álbum, "A bigger bang".

"É algo raro para nós, sabe", disse o guitarrista Keith Richards à Radio Virginia. "Voltar pra casa é sempre algo muito especial. Levamos a Grã-Bretanha conosco, em nossa pequena bolha", afirmou.

O festival da Ilha de Wight acontece pelo sexto ano consecutivo desde sua reinauguração. Durante o auge do festival, na década de 1960, astros como Bob Dylan, The Who e The Doors passaram por seu palco.

Os Rolling Stones não tocavam na Grã-Bretanha desde a Feira de Knebworth, em 1976. Eles também devem se apresentar em Sérvia, Rússia, Holanda, Alemanha, França, Espanha, Suíça e Escandinávia como parte da turnê.

O grupo deve tocar no próximo dia 21 de junho em Barcelona, depois no dia 22 em San Sebastián, dia 28 em Madri e dia 30 em El Ejido.

O cancelamento da passagem dos Stones pela Espanha em 2006 causou grande decepção.

Apesar de alguns incidentes pelo caminho, "A Bigger Bang" foi considerada a mais lucrativa da história da música pela Billboard americana no final de 2006.

Após 110 shows, aos quais compareceram 3,5 milhões de pessoas, os "avôs" do rock já faturaram US$ 437 milhões.

No próximo sábado, 16 de junho, os Rolling Stones tocarão em Paris. A passagem da banda pela Europa termina no dia 21 de agosto em Londres.

A turnê mundial começou em 2005, mas sofreu alguns atrasos e cancelamentos quando o guitarrista Keith Richards caiu de um coqueiro nas ilhas Fiji, em abril de 2006. Além disso, Mick Jagger teve uma forte laringite em agosto.

Os lendários roqueiros tocam no dia 28 de julho em São Petersburgo, única etapa russa de sua turnê européia. O show, que acontece no centro da cidade na Praça do Palácio, deveria ter sido realizado no ano passado no estádio Kirov, mas acabou sendo anulado devido ao acidente de Richards.

Nova moda em Nova York é jogar fora as coleções de CD


É o sinal do fim de uma era: com a chegada de tocadores de MP3 como o iPod, com capacidade de armazenar até centenas de discos, coleções e coleções de CDs estão ganhando as ruas de Nova York em busca de um novo dono.

Uma reportagem publicada neste domingo (10) no jornal "The New York Times" mostra que enquanto donos desses aparelhos mais avançados estão se desfazendo de seus discos vendendo-os para amigos ou conhecidos que ainda não aderiram à nova onda tecnológica, outros menos pacientes simplemente despejam pilhas e pilhas de CDs nas ruas nova-iorquinas.

O diário cita o universitário Drew Hoffman, que está de malas prontas para se mudar para Montréal, no Canadá. Para economizar espaço, ele deixou na rua uma boa parte de sua coleção, com discos como "Southpaw grammar", do ex-The Smiths Morrissey e "Chutes too narrow", da banda The Shins, discos que são razoavelmente valorizados na lojas norte-americanas.

"Eu tenho dois iPods", disse Hoffman, de 26 anos. "Eu não compro CDs há algum tempo."

Jeff Dupée, baixista da banda pop punk Impulse, disse que avistou dias atrás na Quinta Avenida dois sacos de lixo com CDs de indie rock.

"Eu pensei em levá-los a uma loja a duas quadras para vendê-los", enquanto fazia sua própria venda em uma loja de usados.

David Graham, que trabalha em uma livraria, acabou por comprar os discos de Dupée, dentro da roda-viva do mercado de CDs usados. "Eu estava buscando esse por um bom tempo", disse, apontando para "Tom's album", disco de versões de um sucesso da cantora Suzanne Vega. "Sabe aquela música: ta-ta-ta-ra-ra-ta-ta-ra-ra-ta-ta-ra...", referindo-se ao hit "Tom's diner".

"Sou um pouco antiquado", disse. "Gosto de algo mais palpável."

Mas Michael Rabitt, de 28 anos, que desenvolve programas de computador, disse que manter CDs é uma espécie de seguro. "Eu tenho que trabalhar quando um computador falha", declara. "Então eu sou um pouco paranóico em ter back-ups."

Live Earth no Rio terá Alanis Morissette e Lenny Kravitz


Os cantores Alanis Morissette e Lenny Kravitz, a banda Good Charlotte e o produtor Pharrell Williams serão as principais atrações internacionais no Rio de Janeiro do Live Earth, evento que ocorre simultaneamente em nove cidades do mundo no dia 7 de julho.

Os cariocas serão os únicos assistirão às apresentações, na praia de Copacabana, de forma gratuita. A lista completa da parte brasileira ainda será anunciada nesta semana.

O festival está sendo promovido pelo ex-vice-presidente norte-americano Al Gore como forma de alertar para problemas ambientais como o aquecimento global. As outras cidades participantes que já tem suas atrações confirmadas são Londres (Madonna, Red Hot Chili Peppers, Bloc Party, Beastie Boys); Nova York (Smashing Pumpkins, The Police e Bon Jovi); Tóquio (Linkin Park); Sydney (Jack Johnson e Crowded House) e Hamburgo (Snoop Dogg e o ex-Soundgarden Chris Cornell).

Johannesburgo, na África do Sul, Xangai, na China, e Istambul, na Turquia, também integram o festival. No Rio de Janeiro os brasileiros que também se apresentam são Marcelo D2, O Rappa, Ivete Sangalo, Seu Jorge e Xuxa.

O canal Multishow transmite o Live Earth ao vivo no dia 7 de julho, a partir das 16h, e a TV Globo exibe um especial com os principais momentos no dia seguinte.

domingo, 10 de junho de 2007

Los Hermanos fazem despedida em tom emocional

“É o fim, é o fim”, cantava Marcelo Camelo quando o último show do Los Hermanos, pelo menos em um bom tempo, estava prestes a acabar. “É o fim, é o fim?” era o que se perguntavam de verdade os 5.000 fãs que lotaram a Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, para ver a despedida do quarteto na madrugada deste domingo (10).

Em pouco menos de duas horas, admiradores que vieram de várias partes do Brasil - e que fizeram questão de demonstrar isso com a bandeira de seu estado - assistiram a um balanço dos quatro discos e dos dez anos de carreira de Los Hermanos num fervor ainda maior do que é encontrado normalmente em quem segue o grupo.


Mar de braços

Músicas cantadas em uníssono, um mar de braços ao alto nas faixas preferidas e até rodas de pogo e empurra-empurra - numa lembrança da origem hardcore da banda - se alternaram durante a noite, que ainda teve uma presença mais performática dos normalmente contidos hermanos.

Por sinal, na atmosfera de culto se mostrou logo na música ambiente que precediu o show - a versão de Jeff Buckley para a religiosa “Hallellujah” do (desconhecido por aqui) Leonard Cohen teve forte recepção.


Figurinos

A banda subiu ao palco à 0h15, com Marcelo Camelo vestido de terno e gravata e Rodrigo Amarante com um blazer, num figurino que surpreendeu o público. A abertura do set com “Dois barcos”, do último disco “4”, se seguiu a um começo de andamento mais lento do que nos shows anteriores.

Mas “Além do que se vê” e “O vencedor” um pouco a seguir, ambas faixas de “Ventura”, provocaram mais comoção na platéia, que já sofria com o espreme-espreme na área próxima ao palco. No entanto, como evento voltado quase exclusivamente para o admirador fiel do grupo, esse era um dos muitos perrengues que o fã não se importou de passar.


Sucessos

Para os que esmiúçam o repertório em busca de sinais sobre o futuro da banda e que fizeram questão de curtir a fossa pós-anúncio do recesso em tempo indeterminado, o grupo desenterrou faixas sintomáticas para a platéia como “Lágrimas sofridas” e “Adeus você”.

Marcelo Camelo ainda ensaiou passos de dança desajeitados. A performance brindou o público em um raro momento mais solto do cantor. Amarante manteve seu estilo mais explosivo de se comportar no palco, em contraste com o tecladista Bruno Medina e o baterista Rodrigo Barba, sempre bem mais comedidos.


Bis

O Los Hermanos emendou favoritas da platéia para os dois bis que a banda fez, com, entre outras, “Anna Júlia”, “Todo Carnaval tem seu fim” e “Pierrot”, esta última pedido insistente do público e que foi o ponto final da apresentação.

Com todo o grupo e pessoal de apoio em um abraço de despedida, os fãs deixaram a Fundição Progresso mais conformados do que entraram, satisfeitos com o que tinha de mais concreto - o show que tinham acabado de ver. Agora é só esperando para conferir o que pode acontecer na história do Los Hermanos.

Yoko Ono admite que pensou em abortar Sean Lennon


Yoko Ono admitiu que estava disposta a abortar quando ficou grávida do ex-beatle John Lennon, mas deixou que a decisão final fosse tomada pelo músico. A revelação foi feita ao programa "Desert Island Discs", da "BBC Radio 4".

Pelo fato de atravessarem uma relação turbulenta, Yoko admitiu que não tinha certeza se queria ter o bebê, nascido em 1975 e que recebeu o nome Sean, porque não sabia se John Lennon o queria.

A viúva de Lennon, que agora tem 74 anos, começou sua relação com o ex-beatle em 1967 e dois anos depois estavam casados, mas Sean foi concebido após uma separação de 18 meses.

"Sei que soa estranho agora, mas eu pensei e percebi que deveria deixar que John decidisse se queria tê-lo ou não", acrescentou. "Depois de ficarmos juntos outra vez, fiquei grávida em seguida, e não sabia se era o momento certo para ter uma criança, porque talvez ele não quisesse. Não o queria incomodar com algo que não quisesse", admitiu a ex-mulher de Lennon, cujas declarações à "BBC Radio 4", que serão exibidas neste domingo (10), foram antecipadas pelo jornal "The Sunday Times"

Yoko afirmou que Lennon, que foi assassinado em Nova York, em dezembro de 1980, disse que queria ter a criança.

O "Sunday Times" lembra que Lennon dedicou seu tempo para criar seu filho e deixou a música de lado por vários anos.

by TemplatesForYou
SoSuechtig,Burajiru