segunda-feira, 13 de agosto de 2007

"Ainda bem que o Bush deixou fazer o Brazilian Day", diz Marrone

O cantor Marrone, da dupla Bruno & Marrone, alfinetou o governo norte-americano durante a divulgação do Brazilian Day, nesta segunda-feira, em São Paulo. "Ainda bem que o Bush nos deixou fazer essa festa, pelo menos algo de bom ele fez", disse o músico com ironia.

O evento, que acontece há 23 anos nas proximidades da Rua 46, em Nova York, Estados Unidos, terá no dia 2 de setembro shows de Bruno & Marrone, Jota Quest e Asa de Águia.

Com exceção do grupo de axé comandado por Durval Lelys, a participação no evento será inédita para os outros artistas. "Há muitos anos queríamos participar dessa festa", disse o mineiro Rogério Flausino, que acha "charmoso" tocar no meio da rua.

Segundo o cantor, o Brazilian Day abre muitas portas para a música brasileira. "Vamos mostrar que podemos fazer festas bonitas e organizadas. As pessoas acham que a gente não tem condição, mas temos", afirmou.

Para o sertanejo Bruno, a participação no evento é algo totalmente diferente do que ele já fez no exterior. "Quando tocamos fora, parece que estamos no nosso primeiro show, parece que voltamos 10 anos. O som é ruim, a casa é ruim, tudo é ruim. A gente fala que os Estados Unidos é um país de primeiro mundo, mas chegamos lá e é tudo ruim", enfatizou.

Mas Bruno garante que a qualidade do Brazilian Day é satisfatória para os músicos, já que a infra-estrutura é semelhante a dos shows deles no Brasil.

Durval, o único que já participou da festa para os brasileiros de Nova York, afirmou que levou um choque em sua primeira participação no evento, há dez anos. "Eu pensei: 'Estou em Nova York fazendo um show para um milhão de pessoas", contou ele, acrescentando: "qualquer banda que se apresenta lá é imensamente bem recebido".

O músico resumiu o Brazilian Day 2007 como a reunião de três paixões. "Somos fãs um dos outros e vamos dar tudo nessa festa", garantiu.

Quanto ao repertório das apresentações, os três artistas se mostraram bastante indecisos. "A gente vai decidiu tudo no camarim, mas eu não quero deixar de fora Dias Melhores, Macacada Reunida e o cover de Perfeição, do Legião Urbana", afirmou Rogério Flausino.

Já Durval Lelys garantiu que vai tocar a música País Tropical, que, segundo ele, é "o hino para todas as bandas de axé" e que "deve dar um upgrade no show".

Em seis horas de festival, cada banda deve se apresentar entre 1 hora a 1 hora e 20 minutos de show. "Se tudo acontecer no horário, pode aumentar o tempo de show, mas já contamos os atrasos", afirmou Mariozinho Vaz, diretor artístico do evento.

Também estiveram presentes no bate-papo sobre o evento o empresário João de Matos, o diretor de Projetos Especial da TV Globo Amauri Soares e o apresentador André Marques.

O Brazilian Day será transmitido no dia 9 de setembro, logo após o programa Fantástico, na TV Globo. A apresentação ficará a cargo de André Marques e Fernanda Lima, mesma dupla que comandou a festa no ano passado. Os atores Grazi Massafera, Cauã Reymond e Marcos Pasquim também estarão presentes.

No Japão
Este ano a TV Globo se envolverá também pela primeira vez na festa para os brasileiros do Japão, que acontecerá em Tóquio no dia 8 de setembro.

Chamado Brasil Matsuri, o evento contará com a presença do Asa de Águia e será transmitido pela Globo Internacional em forma de um documentário jornalístico.

"Não temos expectativa de público, mas sabemos que 300 mil brasileiros vivem no Japão e é com eles que queremos trabalhar", explicou o diretor de Projetos Especial da TV Globo Amauri Soares.

O festival acontecerá no maior parque do Japão, chamado Yoyogi.

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