quarta-feira, 25 de julho de 2007

"Não vejo a hora de voltar ao Rio", diz integrante do Magic Numbers

Angela Gannon, 21 anos, é multi-instrumentista da banda inglesa The Magic Numbers, que toca no Brasil nesta quarta (Circo Voador, no Rio) e quinta-feira (Via Funchal, em SP) no Festival Indie Rock. Em conversa por telefone com o Terra, Angela, que está no Rio de Janeiro, diz que não vê a hora de tocar no País.


A banda é formada por dois casais de irmãos: Angela e o Sean Gannon (bateria) e Michele (baixo) e Romeo Stodart (guitarra e vocais). Eles se conheceram na escola e montaram o grupo, que tem dois discos lançados: The Magic Numbers, de 2005 e Those The Brokes, de 2006.

Confira abaixo a entrevista com Angela:

O que vocês esperam dos shows no Brasil e o que acharam do Rio de Janeiro?
Tivemos um dia incrível! Fomos ao Corcovado para ver o Cristo, depois nadamos na praia de Copacabana. Foi demais. Não vejo a hora de marcarmos novas datas por aqui.

É a primeira vez de vocês na América do Sul?
Sim, nesta turnê tocaremos também na Argentina e no Chile. Faz tempo que queríamos vir para cá. Temos muitos fãs sul-americanos que nos deixam mensagens na nossa página do MySpace, é um desejo antigo vir aqui tocar para eles.

O fãs brasileiros podem esperar alguma surpresa nos shows no Rio e em São Paulo?
Mas é claro! Sempre gostamos de surpreender, fazer shows diferentes... As melhores músicas que tocamos normalmente são as que não estão nos nossos discos, então podem esperar que vocês terão surpresas, sim.

Vocês já tocaram com diversos artistas, como Brian Wilson, Flaming Lips, U2, The Who... Com qual deles você mais gostou de dividir o palco?
Ah, definitivamente os Flaming Lips. É um show maravilhoso, você fica com dor nas bochechas de tanto sorrir. Wayne Coyne pensa música desde a hora que acorda, é genial. Os Lips estão entre os meus favoritos.

O Magic Numbers é uma banda familiar. Você acha mais fácil ou mais difícil trabalhar ao lado de seu irmão?
Na verdade eu não sei, porque nunca estive em outra banda. A gente se chateia às vezes, mas na maioria do tempo se dá super bem. Acho que toda banda que passa muito tempo junto, como a gente, acaba tendo conflitos, como toda família. E por ser uma família (risos) acho que a gente consegue lidar bem com isso.

Você conhece algum artista da música brasileira?
Para falar a verdade não. O Romeo até conhece algumas coisas, mas eu espero sair daqui "educada" sobre música brasileira (risos).

E vocês têm novas músicas para o próximo disco?
Gravamos um EP, que deve ser lançado em setembro no Reino Unido. Espero que saia por aqui também. Quanto a um novo disco, ainda não sabemos, provavelmente a gente grave ano que vem. Romeo escreve muitas canções, a criatividade dele é incrível. Mesmo estando em turnê, ele sempre aparece com algo novo. Teremos bastante material para um novo disco.

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