Sob a direção de Monique Gardenberg, o espetáculo começou às 21h50 com uma Ana Carolina mais dançante que seu último show, Estampado - Um Instante Que Não Pára.
A cantora entrou em cena com um medley que incluiu Cantinho, Fever, Eu Sou Melhor Que Você e Eu Comi a Madona. Não demorou para a platéia gritar "gostosa", "linda" e "eu te amo". "Amo estar aqui no palco com a minha banda. É o que eu mais gosto de fazer", disse a cantora.
O repertório compreendeu cerca de 20 canções. O romantismo ficou por conta dos hits Pra rua me Levar, Encostar na Tua, Elevador e Nua e da nova música Carvão, trilha de Paraíso Tropical.
O sexo apareceu nos versos de Cantinho (na qual um narrador masculino canta versos picantes) e Eu Comi a Madona. Nesta última, um gigantesco telão surgiu no palco com cenas da muda sadomasoquista Bettie Page em cenas nada pornográficas com outra mulher. Nada chocante.
Nada Te Faltará, Tolerância e O Cristo de Madeira mostraram a crítica da cantora às guerras, ao preconceito e as desigualdades sociais. A apresentação também trouxe versões das composições de Ana Carolina gravadas por outros artistas como Cabide, por Mart'nália, e Eu que não sei quase nada do mar, por Maria Bethânia.
Um dos pontos altos do show foi a apresentação de É isso Aí, versão de Blowers Daughter's, de Damien Rice, cantada por Ana Carolina sentada ao piano. Esta foi a primeira vez que a cantora mostrou seus dotes no instrumento ao público.
O bis do show foi Eu Comi a Madona, com direito a remix dispensável do DJ Zé Pedro. O melhor da parceria limita-se a voz possante da cantora.
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