Depois de fazer incursões auto-biográficas, Martinho volta ao universo infanto-juvenil e acha necessária a conversa com esse público. "O jovem precisa ler mais. Fiz a biografia de um garoto de 17 anos, através de uma literatura com a qual as pessoas dessa idade possam se identificar", afirma Martinho.
Vermelho 17 conta a história de um adolescente carioca, que foi batizado como Vermelho de Assis Barreto, por ser a cor predileta de seu pai, torcedor do América Futebol Clube e dono da barbearia Madeixa. É lá que Vermelho conhece momentos importantes da História do Brasil, através de discussões religiosas e políticas.
O título do novo livro também faz alusão ao socialismo. O pai do menino da história é cheio de idéias revolucionárias. "Eu vejo o socialismo como uma saída. Mas não aquele socialismo utópico. É preciso pensar nas bases, na distribuição", acredita Martinho da Vila. P> A nova incursão literária inclui a parceira com o cartunista Ikenga. "As ilustrações casaram muito bem com a história. Foi o que mais gostei", diz Martinho, satisfeitíssimo com o resultado.
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